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MAR
21
21 MAR 2016
CIDADES
Prefeito de Nhandeara fala sobre polêmicas e mostra obras em andamento
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Durante esta semana, o prefeito de Nhandeara, Ozinio Odilon da Silveira, recebeu nossa reportagem para falar sobre as polêmicas que envolveram a câmara municipal, o aumento de impostos e destacar as obras em andamento de seu município.



Confira a entrevista



Jornal A Voz do Povo – Qual sua opinião sobre projeto de redução de subsídios dos agentes políticos para a próxima legislatura?

Dr Odilon -
Para mim é uma posição demagógica, oportunista em véspera de eleição.



Jornal A Voz do Povo – Sobre o aumento do IPTU o que o senhor declara?

Dr Odilon -
O IPTU foi corrigido nada mais do que a inflação e índice do IPCA (10,47%), não houve nenhum aumento, apenas a correção pelo índice, como manda a lei, e que deve ser feito, senão seria renúncia de receita o que caracterizaria crime de responsabilidade.



O mesmo índice foi aplicado na contribuição da coleta do lixo. O que está gerando esta polêmica toda, na verdade é a criação de uma contribuição nova, que é o transbordo e transporte do lixo municipal. Ora, nosso “lixão” está saturado, não podendo ser mais utilizado, a construção de um aterro sanitário é inviável para a administração (o custo para um aterro para 20 anos de uso giraria em torno de R$ 5 mi), então só nos resta transportar o lixo doméstico para um local adequado. Fizemos uma licitação e uma empresa de Meridiano foi a vencedora. Hoje nosso lixo é transportado para lá, o que gera um custo alto. Na verdade o município subsidia 50% do valor que gastamos com esta empresa e os outros 50% é custeado com esta contribuição. Se você dividir este custo por dia, vai perceber que não é tão alto, na minha casa por exemplo, pago R$ 0,49 ao dia.



A maior parte de nossas residências paga R$ 0,20/ dia, ora são R$ 0,20 para levar todo seu lixo embora, pensa em quanto ficaria para você, isoladamente, dar um fim legal a este lixo, não pode jogar na rua, não pode enterrar no sítio, no quintal, o que você faria com seu lixo? Hoje gastamos R$ 43 mil por mês com este transporte e se a coleta seletiva fosse feita por toda a comunidade este custo seria menor.



Acho também que esta reação contrária advêm do momento difícil que o país está atravessando, todos estão tendo perca de renda, e vem uma contribuição a mais, obrigatória e necessária, parte não compreende, mas se a administração deixar de cobrar fica inviável administrar.



Jornal A Voz do Povo – E como está sendo administrar nesta crise?

Dr Odilon –
Estamos administrando com gestão. Foi difícil no começo, mas a partir do momento que implantamos nosso método de governar, as coisas se tornam menos dolorosas. Hoje administramos com economia, arrecadamos menos do que há 2 anos atrás, mas estamos em dia com funcionários, fornecedores, até nossos funcionários colaboram com nosso jeito de governar. Tivemos que criar alguns tributos para tornar nosso município viável, como o ISS que hoje é nossa salvação. Antes as instituições bancárias, telefônicas, por exemplo, não pagavam imposto.



Jornal A Voz do Povo – O senhor pretende aumentar o salário dos funcionários?

Dr Odilon –
Estamos estudando. Mas é uma situação complicada, tem vários lados. Por exemplo, não podemos gastar com funcionalismo mais de 54% da arrecadação, hoje este percentual está próximo a 53,47%. Se passar dos 54% teremos que demitir. Mas o que posso te garantir é que os que realmente queiram trabalhar um pouco mais recebem um salário justo, por exemplo, uma professora de educação básica que responde por uma função de coordenação recebe mais de R$ 4,5 mil hoje, e um serviçal acima de R$ 1,7 mil. Outro ponto que temos que analisar é que está previsto uma queda de 5% a 6% na arrecadação neste ano e uma correção salarial pela inflação geraria um custo de R$ 110 mil ao mês.



Jornal A Voz do Povo – E quanto a obras, tem alguma parada?

Dr Odilon –
Apesar do momento difícil que estamos passando, posso afirmar que não temos problemas com obras fruto de recursos próprios. Já as obras em parceria com o estado e com o federal estão tendo atrasos.



Hoje temos cerca de 10 obras sendo realizadas com recursos próprios, como a reforma das escolas Melo (1 milhão), Nahar (500 mil), Lúcio (500 mil), o Centro comunitário do São Benedito (250 mil), o Centro Comunitário da Santa Luzia, onde a prefeitura disponibilizou mais de R$ 150 mil de recursos próprios. Em Ida Iolanda estamos finalizando o Centro Comunitário, que é uma obra em parceria com o estado, mas que estamos custeando R$ 100 mil, também finalizando no Centro de Lazer com 100% de recursos próprios e a reforma da Sub-prefeitura. Estamos finalizando ainda o Centro Conviver, uma obra que ficou por mais de 15 anos parada, foi a primeira que pedi recursos ao governo assim que assumi em 2009 e só conseguimos esta parceria com o governo estadual para sua finalização agora mas mesmo assim estamos investindo cerca de R$ 70 mil de recursos próprios; esta foi uma tratativa muito difícil pelos problemas pré existentes.



Jornal A Voz do Povo – E as casas em parceria com a CDHU?

Dr Odilon –
Estão em ritmo acelerado, cumprindo o cronograma. Na verdade estamos na infra-estrutura, a edificação das casas está finalizada, e assim que terminarmos a infra-estrutura será feita a pintura e serão entregues, acredito que no máximo em 6 meses.



Jornal A Voz do Povo – E o Centro Médico?

Dr Odilon –
É uma obra que beira os R$ 3 mi e para ser feita em mais de um governo. Concluímos a 1ª etapa que custou R$ 1,131 mi, destes R$ 1 mi junto ao governo do estado e R$ 131 mil de recursos próprios. Estamos aguardando a liberação de outros R$ 1,7 mi para a licitação da 2ª fase, estamos com dificuldade para liberação mas buscando incansavelmente e já fui informado que estamos entre os 7 primeiros convênios a ser liberados pelo governo do estado.



Jornal A Voz do Povo – E as obras com recursos federais?

Dr Odilon –
Na próxima semana estarei em Brasília para tratativas para a liberação dos 50% que faltam para finalizarmos a Pró Infância (creche escola). Concluímos o Espaço Educativo, que leva o nome de “Orlando da Silveira”, meu pai, uma nova escola de ensino infantil que já está com 5 salas de aula em funcionamento, atendendo 128 alunos. Aliás, distribuímos neste início de ano, 3702 peças de uniformes (camisetas, shorts e mochilas), tudo comprado com recursos próprios e que gerou um gasto de cerca de R$ 60 mil.



Nhandeara é diferente das outras cidades da região, temos 8 escolas, duas em período integral, 11 linhas de ônibus escolar terceirizadas, além de outras 10 próprias, transportando 1300 alunos diariamente para nossas escolas, transportamos 540 alunos de Nhandeara para ensino técnico e superior de graça, ninguém paga nada. É isto que a administração oferece para tentar melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão aqui, a administração está investindo no futuro da cidade, mandando diariamente estudantis 2 ônibus para Rio Preto, 1 para Monte Aprazível e 6 para Votuporanga. Temos aqui 5 unidades centrais de saúde, 3 ESF, 1 PACs, 1 Unidade Médica Central além de 1 Unidade de Emergência (SAMU) e o Pronto Socorro e somos os maiores mantenedores deste serviço perfazendo assim 19 médicos para atendimento na rede pública.



Jornal A Voz do Povo – Como o senhor avalia sua administração?

Dr Odilon -
Nossa administração vai cumprindo o que se propôs, as realizações foram muito além do que me propus, é motivo de orgulho, estamos fazendo. Reorganizamos a administração, mudei o jeito de governar. Dois exemplos, não recebo salário de prefeito, só aqui temos uma economia de R$ 23 mil ao mês, totalizando mais de R$ 2,5 mi de economia ao longo dos 8 anos de mandato e temos hoje 27 cargos comissionados, só ocupo 10 deles, com mais esta economia de R$ 50 mil por mês. Isto é gestão. Tivemos neste período mais de 70 obras, meia dúzia destas à concluir; apenas 2 não se concluirão em meu mandato, uma em parceria com o governo estadual e a outra com o governo federal, por estarem atrasando os repasses. Todas as outras finalizadas e já em uso apenas não coloquei as placas. Ontem (16 de março) acabei de pagar a última dívida com a empresa Citypeças, R$ 100 mil. Herdei R$ 12 milhões de dívidas, R$ 8 milhões só de dívidas previdenciárias, mais de R$ 2 milhões de precatórios, mais de R$ 2 milhões de dívidas diversas esparramadas por ai. Vou sair com praticamente tudo saneado, está ficando para decidir o prédio da prefeitura e parte das dívidas previdenciárias, pagamos mais de R$ 5 milhões dos R$ 8 milhões pendentes.



Jornal A Voz do Povo – Tem alguma obra a ser iniciada ainda?

Dr Odilon -
Eu tenho hoje R$ 600 mil para começar um anfiteatro na antiga quadra municipal ao lado do Colégio Objetivo. Vou iniciar e meu sucessor vai finalizar. Pelo projeto, esta obra gira em torno de R$ 900 mil, não há tempo hábil para seu término, mas até o final do ano vou deixar este recurso em caixa para esta obra ser finalizada.



Jornal A Voz do Povo – Missão cumprida?

Dr Odilon -
Missão cumprida, muito além do que era imaginado, prefeitura sólida, não deve nada, pagamos as contas herdadas, renovamos a frota, adquirimos dezenas de veículos 0km, muito destes ainda à circular. O segredo? Fazer gestão, quem entrar vai pegar um quadro diferente do que enfrentei, será mais fácil manter a máquina, não serão necessários grandes investimentos, será preciso boa manutenção e sempre priorizar. Não podendo acomodar, ter pulso firme, do contrário a casa cairá.



Creio que esta é uma administração de resultados e sem dúvidas de sucesso.
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