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NOV
01
01 NOV 2013
AGRICULTURA
Nhandeara foi palco do 2º Encontro sobre Heveicultura
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A Casa da Agricultura de Nhandeara (CATI - Regional Agrícola de General Salgado) e a OLDILAF – Indústria e Comércio de Fertilizantes, promoveram o 2º Encontro sobre Heveicultura (Cultura da Seringueira), que teve como objetivo informar aos produtores de borracha sobre novas tecnologias da cultura, abordando temas gerais da atividade.



O Engenheiro Agrônomo Márcio Antonio Castilho (da Casa da Agricultura de Nhandeara), proferiu palestra sobre o Projeto Heveicultura da CATI, falando sobre a cultura da seringueira, abordando a produção de mudas, plantio, condução do seringal, sangria, coleta e armazenamento do látex; e comercialização, sempre focando no gerenciamento profissional do negócio da borracha.



O Banco do Brasil, agência de Nhandeara; representada pelo Carlos Alberto Delmilho (Gerente de Relacionamento); apresentou as linhas de crédito para financiamento da Cultura da Seringueira, beneficiando os pequenos, médios e grandes produtores.



A Empresa OLDILAF – Indústria e Comércio de Fertilizantes foi representada pelo seu Gerente Comercial Issao Tashiro e demais assessores técnicos (representantes de outras empresas parceiras da OLDILAF), que falaram sobre produtos para a nutrição do seringal; legislação trabalhista na sangria da seringueira e também apresentaram tratores e pulverizadores utilizados na heveicultura.



O evento contou com a participação de cerca de 120 pessoas, de Nhandeara e Região.



É proibido alimentar bovino com cama de frango



A produção e comercialização de proteína e de gordura de origem animal, destinadas à alimentação de ruminantes, é proibida em todo território nacional, segundo Instrução Normativa n° 15, de 17 de julho de 2001.



Estão incluídos, nesta proibição, os seguintes ingredientes: sangue e hemoderivados; farinha de carne; farinha de carne e ossos; farinha de sangue; farinha de resíduos de açougue; farinha de vísceras de aves; farinha de penas e vísceras de aves; farinha de resíduos de abatedouros de aves; cama de aviário (cama de frango); e qualquer ingrediente ou matéria-prima que contenha vísceras de animais alimentados com proteína ou gordura de ruminantes.



A utilização da cama de frango como alternativa para alimentar o gado é uma prática recente, se comparada com seu uso na adubação e fertilização de solos, e é considerada “crime”. O veto à cama de frango como alternativa de alimentação para bovinos decorre da constatação de que a presença da proteína animal, na ração, tem sido o principal vetor da disseminação pelo mundo da Encefalopatia Espongiforme Bovina, popularmente conhecida como “o mal da vaca louca”. A ingestão de cama de frango pode consistir também em surtos de botulismo, que geram perdas aos produtores e causam riscos a saúde humana.



A “Vaca Louca” pode ser transmitida por meio de uma proteína chamada príon, presente na farinha de carne e ossos de animais infectados com a doença. Trata-se de uma moléstia crônica degenerativa, que afeta o sistema nervoso dos bovinos e provoca o descontrole motor. As células morrem, o cérebro fica com aparência de esponja e a vaca passa a agir como se estivesse enlouquecida.



O botulismo é causado pela ingestão da toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que além de ser encontrada no meio ambiente, pode estar presente nos ossos, fezes e até no tubo gastrointestinal de animais mortos. É comum o fato de a cama de frango ser comercializada contendo cadáveres decompostos de aves ou mesmo não ter passado por qualquer processo de tratamento prévio. Isso aumenta consideravelmente o risco de ocorrência do botulismo em bovinos: a bactéria presente nas aves mortas se multiplica em grande quantidade e produz a toxina, que quando ingerida pelo animal, resulta na doença caracterizada pela paralisia muscular do animal.



Contaminado, o bovino vai andar menos, em marcha mais lenta e passa a evitar áreas de terreno em elevação. O quadro se agrava continuamente: os membros posteriores ficam bambos e o animal passa a ter uma dificuldade crescente de locomoção. Eles também param de ruminar e, quando caem, morrem em pouco tempo.



Em fazendas do Brasil muitos animais já morreram com suspeita de contaminação pela toxina que causa o botulismo. Esses bovinos eram alimentados com cama de frango. Os produtores nem sempre revelam que vinham alimentando o gado com a cama de frango, por se tratar de uma infração junto ao Ministério da Agricultura.



PUNIÇÃO - O produtor deve estar atento aos riscos de contaminação por botulismo e do “mal da vaca louca”. Um eventual aparecimento dessas doenças no Estado ou em nosso país causa prejuízos incalculáveis. Recentemente o Ministério da Agricultura autuou duas propriedades rurais em nossa região, onde estava sendo usada a “cama de frango” na alimentação de vacas leiteiras e gado de corte. A norma que proíbe o uso da cama de frango está em vigor há mais de doze anos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) tem trabalhado no sentido de conscientizar os pecuaristas, alertando que existe punição para quem desrespeitar a norma: o descumprimento de qualquer item da Instrução Normativa pode gerar multas e diferentes graus de punição, que vão desde advertências, interdição de propriedades e abate sanitário.



Estudos realizados pela comunidade científica internacional já comprovaram que a absoluta maioria dos casos de ruminantes que contraíram a Encefalopatia Espongiforme Bovina (ou “mal da vaca louca”) teve, como origem, a ingestão de proteína de origem animal contaminada com o agente etiológico da doença. Desse modo, o combate ao uso da cama de frango na nutrição animal faz parte do conjunto de medidas adotadas pelo Ministério para garantir a qualidade da carne e evitar qualquer possibilidade de surgimento de casos da vaca louca no Brasil.



Fonte: CATI Regional General Salgado e Casa da Agricultura de Nhandeara
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